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martes, 3 de enero de 2012

São Paulo, Brasil: Tácticas de desalojo (Táticas de despejo )| [Contrainfo]

El 27 de diciembre de 2011, los residentes de la Favela do Moinho, que está ubicada en Barra Funda (distrito de São Paulo), divulgaron una carta abierta, en la que cuentan una historia que nosotros y tantas personas que viven en las periferias, la conocemos muy bien. Desde hace años, los vecinos del Moinho resisten al desalojo y las intimidaciones, y como ha sido un costumbre en estas situaciones (recordamos por ejemplo el caso de la favela Diogo Pires, en Jaguaré, o el caso de la Favela do Real Parque, en Morumbi), un incendio hace todavía mas difícil la vida de las familias y sirve como excusa para expulsarlas y impedirlas a re-ocupar la zona.



En este caso no sabemos los detalles, pero en varios otros, los incendios ocurren en la misma temporada, durante la cual se contratan grandes empresas para realizar obras en estas zonas (obras que exigen la expulsión de los vecinos). Además, varios de esos incendios son notoriamente criminosos, pues hay un enorme retraso en la llegada de los bomberos y no hay ninguna investigación sobre sus verdaderas causas. Así, el incendio es un método muy eficaz para la destrucción de las comunidades pobres, que son verdaderas “piedras en el camino” del Capital inmobiliario y sus cohortes y lacayos que rellenan la burocracia estatal.

En el caso del Moinho, una vez más, la alternativa presentada por la Prefectura, es el subsidio de alquiler de 300 reais, pero los moradores dejaron claro en su carta que no van a tragar esto como si fuera la “solución” para sus exigencias por vivienda.
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Táticas de despejo 


Remoção Forçada na Favela do Moinho

Ontem, moradores da Favela do Moinho, localizada na Barra Funda, divulgaram uma carta aberta, em que contam uma história que nós, e tantas pessoas que vivem nas periferias, conhecemos muito bem. Há anos os moradores do Moinho resistem ao despejo e às intimidações, e como já virou costume nessas situações (por exemplo, lembremos aqui o caso da favela Diogo Pires, no Jaguaré, ou aqui e aqui o caso da Favela do Real Parque, no Morumbi), um incêndio dificulta ainda mais a situação das famílias, e serve de desculpa para removê-las e impedir a reocupação da área. Nesse caso não sabemos detalhes, mas em vários outros os incêndios ocorrem na mesma época em que são contratadas grandes empreiteiras para realizar obras nessas áreas (obras que exigem a remoção dos moradores); além disso, vários desses incêndios são flagrantemente criminosos, há uma grande demora na chegada dos bombeiros, e não há qualquer investigação sobre suas verdadeiras causas. Portanto, um jeito muito eficiente para destruir comunidades pobres, que são verdadeiras “pedras no caminho” do capital imobiliário, e de seus comparsas e lacaios que povoam a burocracia estatal.
No caso do Moinho, uma vez mais a alternativa apresentada pela Prefeitura é o bolsa-aluguel de 300 reais, mas, na carta, os moradores do Moinho deixam claro que não vão engolir isso como se fosse a “solução” para suas demandas por moradia 

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